
Oiça a chamada da música amada...
Repertório
Letra e Composição: David “Sr. Sensível” Silva, Lorenza “Pau p’ra toda a obra”, Mariana “Little Miss Sungria” Antunes, Tomás “AAAAAriel” Mota, Sandra “Pseudo Diva” Carmo
Recortes rasgados
E mãos que o passado
Deixou para nunca esquecer
Jardim da saudade
Que marca para sempre a memória
Roberto, conforto
Recanto e bom-porto
A casa que nos viu crescer
Tunística amada
Do Estoril, que guarda
Os acordes da nossa história
(Refrão:)
Capas ao ombro
Trovamos o sonho
Que um dia alguém escrever
Honrando o estandarte
Paixão e Verdade
Que o destino nos deu
Passado, presente e futuro
Eterno tunante
Tunística sempre
Canta a sua gente
Gente do Estoril
Com vozes em coro
P'la villa de ouro
Partimos ao anoitecer
Nas notas que soam
Vive a nossa alma boémia
Por palcos e estradas,
Vielas, Calçadas
E cidades por conhecer
O nome levamos
E a tuna honramos
nossa sentida promessa
(Refrão)
(...)
Tunística sempre
Canta a sua gente
Herança presente
Na sua canção
Letra: Tomás "AAAAAriel" Mota, Diogo "Capitão Roby" Capitão, Carolina "Bimby" Pinto
Composição: Ana "Pau p'ra toda a obra" Lorenzo, Tomás "AAAAAriel" Mota
Rumando pela noite
A Lua a brilhar
Um homem sozinho
Navega no Mar
Sem rumo, nem destino,
Nem onde atracar
O homem sozinho
Navega no Mar
Contra tempestades,
Comanda o navio,
O homem sozinho dobra o mar bravio
Contra ondas bravas,
De leme na sua mão
O homem sozinho,
Do barco, Capitão!
Sem rumo nem destino, o homem vai sozinho
Sem rumo nem destino, o homem vai sozinho
Lá vai o capitão
Ao leme do seu batel
Navega com paixão
E velas de papel
Lá vai o capitão,
Enfrenta de novo o mar.
Seu sonho vai seguir,
Seu sonho quis tentar.
Que se ergam tempestades,
Em cada braçada
Memórias não vividas
E histórias por contar
E o homem sem Norte,
Ao invés da Morte,
Seu sonho quis tentar
E o mar derruba o barco,
Com cada rajada
E o homem é levado
Por ondas do bravo mar
E o vento soprou
E a vela rasgou...
E o barco naufragou.
Sem sentidos em terra parou
Areal perdido que nunca sonhou
Um novo dia, novo acordar.
O seu sonho, alcançado
Além-mar
Letra e Composição: Afonso "Morre Cedo" Lopes
Quero que a saudade
Devolva a verdade
Que sinto para cantar
Acordo a cidade,
Seu nome vontade
Naquele novo despertar
Oiça a chamada
Da música amada
E recorda
A noite passada
(Refrão:)
São as vozes que cantam
Momentos encantam
Debaixo deste luar
As ruas entoam
As notas que voam
Pela noite
Até madrugar
Vejo o raiar
Como um abraçar
Esqueço a minha despedida
Afasto o lamento
Do pensamento
Uma memória perdida
Quero voltar
A sorrir e sonhar
E para sempre...
Para sempre cantar
(Refrão)
São as vozes, as vozes
Vozes, as vozes
São as vozes
De madrugar
Letra: Tomás "AAAAAriel" Mota, Madalena "Del'Cantélio Avillez" Rodrigues, Diogo "Capitão Roby" Capitão, Marta "Alber-naz" Albernaz
Composição: Ana "Pau p'ra toda a obra" Lorenzo, Tomás "AAAAAriel" Mota
No escuro desta noite Juro ser só eu e tu Corpos entrelaçados Um Amor despido e cru Dançando pela sombra De noite até o Sol raiar O teu jeito de tango Com (o) segredo de um olhar Do teu peito faço arte É Tela em branco por pintar E tua sede vou eu saciar (Refrão:) Na pressa de um adeus fugaz Fica a promessa de voltares Segredos debaixo dos lençóis Paixão partilhada entre os dois Este ato enfeitiçado E tango delicado Rosas e roupa no chao E na cama deixei o meu coração
Letra: Laura "Ca'Laura" Freire
Composição: Ana "Pau p'ra toda a obra" Lorenzo
Vozes que ficam na história,
Daqueles que ousam cantar,
São as vozes desta tuna,
Que vem do Estoril para ficar.
A alegria de ser estudante
O sonho vamos renovar
O tuno eterno amante
Com a guitarra vai conquistar!
(Refrão:)
E vai cantando e encantando
Por onde passa, naquelas ruas
Onde se cantam as tradições.
Com a alegria de entoar os sentimentos,
Seguindo a magia
Do abraçar dos instrumentos.
No fogo e vento a vontade,
Nos jardins o acreditar
Naquele mar a bondade
Da tuna que canta ao luar.
Revivendo outros tempos,
E paixões de então,
Vivemos todos os momentos
Com o futuro na nossa mão!
(Refrão)
Letra: Sara Teixeira
Composição: Anabela Custódio
Ser estudante Nesta terra afamada E de mar perfumada que é o Estoril É uma benção É viver com a vida nas mãos Olhar no horizonte Procurando o futuro Que o presente pressente. (Refrão:) O Tamariz ao pôr-do-sol É o mais belo de se ver. Estudar aqui é uma honra Agradeceremos até morrer. ESHTE, casa de estudantes Que um dia serão doutores E senhores p’ra realizar O sonho de ser alguém Nesta vida de inferno e vil Venceremos aqui no Estoril.
Ser estudante É um prazer e um orgulho P’ra quem nos vê crescer Vestir o belo traje Que significa somente vencer. Os sete passos da capa, não esquecemos. O espírito académico assim o exige E nós o honraremos. (Refrão)
Letra: Nuno Freitas
Composição: Anabela Custódio
Ritinha, vem à janela Deixa a Lua te iluminar Para teu lindo rosto Poder adorar As canções de amor São para te conquistar Os gemidos da guitarra Para te poder encantar E a serenata, a forma Que encontrei de me expressar (Refrão:) De capa traçada, Esperando um beijo da minha amada Sonhando um dia andar com ela rasgada. O corridinho do cavaquinho O bater do meu coração O vinho que bebo serve de consolação Ao amor que tenho por ti, Minha Paixão
Letra: Sílvia Monteiro
Composição: Anabela Custódio
Ondas do mar que beijam A areia do meu jardim Gaivotas que voam e cantam Notas de amor sem fim Todos que por lá passam Colhem um ramo de jasmim Frescura igual não há Como a alegria do meu jardim Também eu já lá passei Sem saber o seu encanto Tanta harmonia, tanta beleza Fiquei e p'ra ele eu canto (Refrão:) Estoril, dás-me alegrias, Já me viste sofrer Estoril, a ti te canto por seres a saudade Estoril, em ti me encontrei De ti levo amizades Te deixarei a minha mocidade.
Praias, Tascas, Casino A tua luz tão brilhante! Ilumina o futuro De todo o seu estudante Borboletas que pousam nas flores Sussurros perdidos com o vento Tunos que cantam os seus amores Ou que choram o seu lamento No Jardim Estudantil Que a todos rouba o coração Trovando, imortalizo-te, Estoril, nesta minha canção (Refrão)
Letra: Tomás "AAAAAriel" Mota
Composição: Paulo "Koni" Carreira, Tomás "AAAAAriel" Mota
A lua escondida espreita à minha janela Mas eu já comecei a vadiar A ânsia da vida e as festas que vêm com ela E o fado, que vem a acompanhar Viajando ao sabor da tuna Eterno símbolo estudantil Viemos com forças de Baco Levando no coração o Estoril
(Refrão:)
Um boémio assim o faz E eu sei que sou capaz Pela noite, a vadiar Uma pessoa perdida Uma noite esquecida Estoril terra do mar Esta é a borga vivida cá no Estoril A terra do mar
A saudade sentida nas noites de sentinela Os tunantes que vêm ajudar Uma capa vivida memórias com ela Nesta vida, iremos recordar Honrando o espirito académico Lembrando sempre o Tamariz Andamos na festa com o Sr. Moreira E os amigos que eu cá fiz
(Refrão)
Letra e Composição: Pedro "Estarreja" Pereira
(Refrão:) E são cadelas, são pielas São bezanas carraspanas, E são mais elas do que o ano, Tem semanas e andamos, aqui de noite e de dia, nos copos… E na folia Era besta e só queria Bebedeira e alegria No Tamariz já me via Com a Tunística a cantar um dia Seja bandeiras ou pandeiretas Guitarra bandolim cajon Se houver espirito académico Eu quero lá…saber do tom (Refrão)
Andamos ao sabor da tuna Só por ti serei fiel A amizade é o que nos une Ó sr. Moreira sai um moscatel E nisto saímos nós, Naturalmente do Estoril Cantamos com muito orgulho quero cerveja… traz um barril (Refrão)
Letra: Nuno Freitas e Gonçalo Garcia
Composição: Anabela Custódio
Já era tuno
Antes de ver
Já estava escrito
O que ia ser
Noites de borga
Aulas p'ra ter
Como é difícil
Assim viver
(Refrão:)
Capa traçada e o garrafão
Acreditamos na ilusão
Pastas em punho, canudo ao ar
Vamos chegar para ganhar
O caloiro
Para aprender
Muito tem
Que sofrer
Rally das Tascas
É só beber
É branco e tinto
A descer
(Refrão)
Vamos ao palco
Lá vamos nós
Testaremos
A nossa voz
Para aquecer
O traçadinho
Cantem lá
Um bocadinho
(Refrão)

Poema: Florbela Espanca
Composição: João Gil
Ser poeta é ser mais alto É ser maior do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Áquem e de Além Dor
É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja É ter cá dentro um astro que flameja É ter garras e asas de condor
E é amar-te, assim, perdidamente E é seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente
É ter fome, é ter sede de Infinito Por elmo, as manhas de oiro e de cetim É condensar o mundo num só grito
E é amar-te, assim, perdidamente E é seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente
E é amar-te, assim, perdidamente E é seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente
Letra e Composição: José Niza e José Calvário
Quis saber quem sou O que faço aqui Quem me abandonou De quem me esqueci Perguntei por mim Quis saber de nós Mas o mar Não me traz Tua voz. Em silêncio, amor Em tristeza e fim Eu te sinto, em flor Eu te sofro, em mim Eu te lembro, assim Partir é morrer Como amar É ganhar E perder Tu vieste em flor Eu te desfolhei Tu te deste em amor Eu nada te dei Em teu corpo, amor Eu adormeci Morri nele E ao morrer Renasci E depois do amor E depois de nós O dizer adeus O ficarmos sós Teu lugar a mais Tua ausência em mim Tua paz Que perdi Minha dor que aprendi De novo vieste em flor Te desfolhei... E depois do amor E depois de nós O adeus O ficarmos sós
Letra e Composição: Madredeus e Pedro Ayres Ferreira Magalhães
Ai que ninguém volta Ao que já deixou Ninguém larga a grande roda Ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra Nem o que sonhou E aquele menino canta A cantiga do pastor
Ao largo ainda arde A barca da fantasia E o meu sonho acaba tarde Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde A barca da fantasia E o meu sonho acaba tarde Acordar é que eu não queria
Letra: David Mourão Ferreira
Composição: Alain Oulman
É varina, usa chinela,
tem movimentos de gata;
na canastra, a caravela,
no coração, a fragata.
Em vez de corvos no xaile,
gaivotas vêm pousar.
Quando o vento a leva ao baile,
baila no baile com o mar.
É de conchas o vestido,
tem algas na cabeleira,
e nas veias o latido
do motor duma traineira.
Vende sonho e maresia,
tempestades apregoa.
Seu nome próprio: Maria;
seu apelido: Lisboa.
Letra e Composição: Miguel Araújo
Bate que bate no peito o tambor
O que será que me deu?
Será que fui morto em combate
Ou será amor?
Desce no peito um frio, um calor
O que será que me deu?
Será falta de chocolate
Ou será amor?
Só sei que até as buzinas
Da hora de ponta
Parecem cantar
E até o cheiro a gasolina
Emana um aroma
De rosas no ar
E o Shopping dos Olivais
Lembra as luzes de Paris
E até nas capas dos jornais
Vem que afinal
O Mundo é feliz
O Mundo é feliz
Dá-me um achaque, um batuque, um ataque
Que piripaque me deu?
Será que ‘tou tendo um chilique
Ou será amor?
Ataca a espinha e rompe a retina
Acelera o coração
Será que sai com aspirina
Ou será amor?
Só sei que até as cantigas
Que tocam na rádio
Apetecem cantar
E as ervas daninhas
Da berma da estrada
Parecem jardins ao luar
E a cantora do show da manhã
Tem a voz que nem a Elis
E o homem do telejornal
Diz que afinal
O Mundo é feliz
O Mundo é feliz
O Mundo é feliz
O Mundo é feliz
Arranjo: Anabela Custódio, Nuno Freitas, Ana Santos, André
A mulher gorda, Para mim não me convém, Eu não quero andar na rua, Com as banhas de ninguém A mulher magra, Para mim não me convém, Eu não quero andar na rua, Com o esqueleto de ninguém Ai, Ai, Ai, Ai, Eu gosto dessa mulher, Quero tê-la ao pé de mim, Beijá-la quando quiser (2x)
Navegar navegar Ó minha cana verde Mergulhar no teu corpo Entre quatro paredes Dar-te um beijo e ficar Ir ao fundo e voltar Ó minha cana verde Navegar navegar (2x)
De manhã, que medo, que me achasses feia Acordei, tremendo, deitada na areia Mas logo os teus olhos disseram que não E o sol penetrou no meu coração
Mas logo os teus olhos disseram que não E o sol penetrou no meu coração
Ora zumba na caneca Ora na caneca zumba O diabo da caneca Toda a noite catrapumba pumba pumba
Ó Senhor de Matosinhos Ó Senhora da Boa Hora Ensinai-nos os caminhos Que nos levam daqui p’ra fora (2x)
Apita o comboio que coisa tão linda Apita o comboio perto de coimbra Apita o comboio que coisa tão linda Apita o comboio perto de Coimbra
Apita o comboio, lá vai apitar Apita o comboio, à beira do mar À beira do mar, mesmo à beirinha Apita o comboio, no centro da linha
Estava a assar sardinhas Com o lume a arder Queimei a pilinha Sem ninguém saber Se fosse outra coisa Eu não me importava Mas era a pilinha Que eu tanto estimava (2x)
Lisboa andou de lado em lado Foi ver uma toirada, depois bailou, bebeu Lisboa ouviu cantar o fado Rompia a madrugada quando ela adormeceu
Santo António já se acabou O São Pedro está-se acabar São João, São João Dá cá um balão para eu brincar (2x)
Foi por vontade de Deus
Eu sei, meu amor Que nem chegaste a partir Pois tudo, em meu redor Me diz que estás sempre comigo (2x)
Era o vinho meu Deus era o vinho, Era o vinho que eu mais adorava. (2x) Só por morte meu Deus só por morte, Só por morte o vinho deixava (2x)
Minha palavra dita à luz do sol nascente meu madrigal de madrugada amor amor amor amor amor presente em cada espiga desfolhada
É trigo loiro é além tejo o meu país neste momento o sol o queima o vento o beija seara louca em movimento (2x)
Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade Vão aprender como se ganha uma bandeira E vão saber o que custou a liberdade
Os caloiros à volta da fogueira
Vão aprender a apanhar a bebedeira
Vinho tinto, vinho branco ou macieira
E uma (hey) de segunda à sexta feira
Lisboa já tem Sol mas cheira a Lua Quando nasce a madrugada sorrateira E o primeiro eléctrico da rua Faz coro com as chinelas da Ribeira
Se chove cheira a terra prometida Procissões têm o cheiro a rosmaninho Nas tascas e vielas escondidas Cheira a iscas com elas e a vinho
Um craveiro numa água furtada Cheira bem, cheira a Lisboa Uma rosa a florir na tapada Cheira bem, cheira a Lisboa A fragata que se ergue na proa A varina que teima em passar Cheiram bem porque são de Lisboa Lisboa tem cheiro de flores e de mar (2x)
Letra e Composição: Zeca Afonso
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de de febre a arder
Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer
Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão
E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
Letra: Carlos Coelho
Composição: Andej Babic
Senhora do mar
Ante vós, me tendes caída
Quem vem tirar meia da vida e da paz
Desta mesa, desta casa, perdidas?
Amor, qu’é de ti?
Senhora do mar
Ante vós, minha alma está vazia
Quem vem chamar a si o que é meu?
Ó mar alto, traz pr’a mim
Amor meu sem fim!
Ai, negras águas, ondas de mágoas
Gelaram-m’o fogo no olhar
Ele não torna a navegar!
E ninguém vos vê chorar
Senhora do Mar!
Quem vem tirar meia da vida e da paz
Desta mesa, desta casa, perdidas?
Amor, qu’é de ti?
Ai, negras águas, ondas de mágoas,
Gelaram-m’o fogo no olhar
Feridas em sal, rezas em vão…
Deixai seu coração
Bater junto a mim!
Ai, negras águas, ondas de mágoas
Gelaram-m’o fogo no olhar
Ele não torna a navegar!
E ninguém vos vê chorar
Senhora do Mar!
Letra e Composição: Desconhecido
Os teus olhos, negros negros
são gentios, são gentios da Guiné (Bis)
ai da Guiné, por serem negros
por serem negros, gentios por não ter fé (Bis)
Os teus olhos são brilhantes
semelhantes aos luzeiros que o céu tem
ai eu amei dois olhos negros
dois olhos negros, sem fazer mal a ninguém (Bis)
Os meus olhos de chorar
ai de chorar, fizeram covas no chão
choram por ti, os teus por quem chorarão? (Bis)
Letra e Composição: Estudantina Universitária de Coimbra
À meia noite ao luar
Vai pelas ruas a cantar
O boémio sonhador (Bis)
E a recatada donzela
De mansinho abre a janela
À doce canção de amor
(Refrão:)
Ai como é belo
À luz da lua
Ouvir-se um fado em plena rua
Sou cantador apaixonado
Vibrando as cordas
A cantar o fado
Dão as doze badaladas
E ao ouvir-se as guitarradas
Surge o luar que é de prata (Bis)
E a recatada donzela
De mansinho abre a janela
Vem ouvir a serenata
(Refrão)
Ao Estoril cheguei
E logo comecei
A sentir o orgulho de cá estar
Tantos momentos
E o mundo a mudar
E é difícil explicar o que sinto
Neste momento
De grande emoção
No dia em que tuno me torno
Guardo na memória
Viveres de sempre
Para sempre vos guardarei
(Refrão:)
Tantas noites passadas
Ao luar do Estoril
Tantos tempos vividos
E a sensação de nostalgia
Um arrepio que passa
Cada vez mais intenso
Um aperto no coração
Das saudades que se sentirão
O olhar no futuro
E a lágrima a correr
Pelos tempos que ficam para trás
Há sempre um momento
Para relembrar
Uma história para contar
Tantos conheci
E nunca esqueci
E é difícil deixar para trás
As nossas lembranças
Os sorrisos deste lugar
Aqui me sinto em casa
(Refrão)
Para sempre unidos
Ao luar do Estoril (bis)
Letra e Composição: Estudantina Universitária de Coimbra
Lá na aldeia donde sou Não perdoam às raparigas Se uma o olho me piscou Mete-me logo em intrigas
Dou-lhe 2 ou 3 beijinhos E vai de bater o pé Eu não quero mexericos E assim mesmo é que é
Eu não quero mexericos
E assim mesmo é que é
(Refrão:) Ai rapariga Se fores à fonte Vai p’lo carreiro que chegas lá mais depressa
Ai tem cuidado Com os rapazes Loucos por ti Vê lá se alguém tropeça
No outro dia a Rosinha Que é baixinha e intrigueira Foi ao baile com o António Andaram na brincadeira
E agora já namoram E é tão bom de ver, ai é Qualquer dia hão-de casar E assim mesmo é que é
Qualquer dia hão-de casar
E assim mesmo é que é
(Refrão)
Esta vida são dois dias Diz o povo e tem razão E se é assim tão pouco tempo Vou vivê-lo até mais não
E se encontro a minha amada Sorridente cheia de fé Vou levá-la ao altar E assim mesmo é que é
Vou levá-la ao altar
E assim mesmo é que é
(Refrão)
Ai rapariga, rapariga Rapariga, rapariga Ai rapariga, rapariga Tem cuidado Ai rapariga, rapariga Rapariga, rapariga Ai rapariga E assim mesmo é que é
Letra e Composição: Tuna de Segreles
Hoy estoy aquí, mañana me voy,
Pasado mañana dónde me encontraré
Hoy estoy aquí mañana me voy
Pasado mañana dónde me encontraré
Cartitas recibirás, retratos te mandaré,
[pero a mi persona nunca la tendrás (Bis)]
Mañana me voy a la guarnición,
soldado seré, dame tu bendición.
Mañana me voy a la guarnición,
soldado seré, dame tu bendición
Cartitas recibirás, retratos te mandaré
pero a mi persona nunca la tendrás,
pero a mi persona nunca la tendrás
(Instrumental)
Hoy estoy aquí, mañana me voy,
Pasado mañana dónde me encontraré
Hoy estoy aquí mañana me voy
pasado mañana dónde me encontraré
Letra e Composição: Infantuna Cidade de Viseu
Quando Deus criou o mundo
Por vontade ou brincadeira
Fez o Céu, depois a Terra
E a seguir a Parreira
Fez o Céu, depois a Terra
E a seguir a Parreira
É a alegria da vida
Que a gente sente melhor
O vinho é coisa santa
Não o bebesse o prior
O vinho é coisa santa
Não o bebesse o prior
(Refrão:)
Ai amor
Onde é que isto vai parar
Foram as águas do dão
Fiquei de pernas p'ro ar
Foram as águas do dão
Fiquei de pernas p'ro ar
E quando falta a coragem Para a garota conquistar Há sempre uns copos à espera Que nos podem ajudar Há sempre uns copos à espera Que nos podem ajudar
Em tempo de marração Quando tudo corre mal Uma noitada nas águas Levanta logo o moral Uma noitada nas águas Levanta logo o moral
(Refrão)
Chorar Como eu chorava Ninguém Pode chorar Amar Como eu amava Ninguém Pode amar
Chorava que dava pena Por amor a Madalena E ela me abandonou E assim murchou Em meu jardim essa linda flor
La-la-la-la-la-la La-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la (bis)
E Madalena foi como um anjo salvador Que eu adorava com fé Um barco sem timão Perdido em alto mar Sou Madalena, por ti amor
La-la-la-la-la-la La-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la (bis)
Chorar Como eu chorava Ninguém Pode chorar Amar Como eu amava Ninguém Pode amar
Chorava que dava pena Por amor a Madalena E ela me abandonou E assim murchou Em meu jardim essa linda flor
La-la-la-la-la-la La-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la (bis)
Vejo o luar duas vezes
O céu estava a abanar
Que diabo aconteceu
Como é que aqui vim parar?
As pernas estão a tremer
Isto agora vai ser bom
Queria cantar um fadinho
Mas não acerto no tom
(Refrão:)
Desta vez estou mesmo à rasca
Vou-me pirar de mansinho
Não volto àquela tasca
Não bebo mais traçadinho
Tenho a guitarra partida
Esta noite é p'ra desgraçada
Não conheço esta avenida
Afinal o que se passa
Esta vida é de loucos
Esta vida é ir e vir
Quando a malta bebe uns copos
Começa logo a cair
(Refrão)
Não volto àquela tasca
Não bebo mais traçadinho
Desta vez estou mesmo à rasca
Vou-me pirar de mansinho (bis)